Onze membros de grupo criminoso envolvido em morte dentro de presídio no RS são transferidos e ficarão isolados, diz polícia
De acordo com a polícia, presos transferidos são membros com poder de decisão na organização criminosa e têm envolvimento com maior parte dos homicídios ...
De acordo com a polícia, presos transferidos são membros com poder de decisão na organização criminosa e têm envolvimento com maior parte dos homicídios nos últimos meses em Porto Alegre, entre eles o de Nego Jackson, morto dentro de penitenciária em Canoas em novembro. Membros de grupo criminoso envolvido em morte dentro de presídio no RS são transferidos Onze membros de uma organização criminosa envolvida na morte de um detento dentro da Penitenciária Estadual de Canoas (Pecan) 3, em novembro de 2024, foram transferidos para outro presídio, de maior segurança, onde devem ficar isolados. 📲 Acesse o canal do g1 RS no WhatsApp De acordo com a Polícia Civil, que participou da operação de transferência com Brigada Militar, Polícia Penal e Instituto-Geral de Perícias, os presos transferidos são membros com poder de decisão na organização criminosa e têm envolvimento direto ou indireto com a maior parte dos homicídios que ocorreram nos últimos meses em Porto Alegre e Região Metropolitana. Membros de organização criminosa foram transferidos para presídio de maior segurança Divulgação/Polícia Civil O preso que foi morto foi identificado como Jackson Peixoto Rodrigues, de 41 anos. Nego Jackson, como era conhecido, era apontado como chefe de uma organização criminosa do RS. De acordo com o Comando de Policiamento Metropolitano, ele tem ligação com 29 homicídios, que incluem decapitações e esquartejamentos, em que ele teria participação como mandante ou executor. A lista de antecedentes criminais do homem ainda inclui tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e associação criminosa. Andressa Xavier fala sobre morte em penitenciária de Canoas Dos 11 transferidos, 10 ficarão 60 dias nesta penitenciária, enquanto um ficará pelo prazo de 90 dias. Os nomes dos presos transferidos e o local onde eles devem ficar não foram divulgados pela polícia. De acordo com a polícia, o objetivo da operação é interromper os homicídios promovidos pela organização criminosa. Se a medida não tiver o efeito esperado, eles podem ser transferidos para presídios federais. Membros de organização criminosa transferidos têm envolvimento com morte de "Nego Jackson" e outros homicídios Divulgação/Polícia Civil e Divulgação/Polícia do Paraguai Relembre o caso Apontado como chefe de uma organização criminosa do estado, Jackson Peixoto Rodrigues foi baleado na ala de triagem por um detento de um grupo rival e morreu horas depois. Conforme a Secretaria de Sistemas Penal e Socioeducativo, a suspeita é de que a arma que matou Jackson tenha ingressado no presídio através de um drone. Na madrugada anterior ao episódio, houve registro de sobrevoo na região. A arma utilizada no ataque dentro da cadeia, uma pistola 9 milímetros, foi apreendida. Em uma carta escrita à mão um dia antes de ser morto, Jackson pediu transferência do local temendo "alguma falha na segurança". A existência do documento foi confirmada pelo governo do estado. Cinco servidores foram afastados, incluindo o funcionário que recebeu o pedido e o diretor da penitenciária. Quem é Nego Jackson Jackson Peixoto Rodrigues, 41 anos, foi morto dentro de cadeia por outro detento Divulgação/Polícia do Paraguai O preso morto dentro da cadeia foi identificado como Jackson Peixoto Rodrigues, de 41 anos. Nego Jackson, como era conhecido, era apontado como chefe de uma organização criminosa do RS. Conforme dados do Comando de Policiamento Metropolitano, Jackson tem ligação com 29 homicídios. São assassinatos, com decapitações e esquartejamentos, em que ele teria participação como mandante ou executor. A lista de antecedentes criminais do homem ainda inclui tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e associação criminosa. Em 2017, Nego Jackson foi preso pela polícia do Paraguai. Ele foi capturado na cidade de Pedro Juan Caballero com outros três comparsas. Na ocasião, o chefe de polícia do RS declarou que o criminoso era o procurado número 1 do estado. Jackson deu entrada no presídio federal de Porto Velho (RO) e pediu para ser recolhido no espaço destinado aos presos vinculados a uma organização criminosa do Rio de Janeiro. Conforme as investigações da época, ele tinha vínculo com um traficante de drogas que também estava preso no local. Em 2020, Jackson foi transferido para o RS. O trâmite contou com escolta reforçada e aparato de segurança para a chegada dele no Aeroporto Salgado Filho. Do terminal, foi levado até a Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas (Pasc). Preso morto em cadeia no RS pediu transferência um dia antes de ataque VÍDEOS: Tudo sobre o RS